Andando de lado – Dilma Rousseff, a presidente reeleita, adiou o anúncio da nova equipe econômica, agendado inicialmente para a semana passada, porque não queria contaminar os futuros ministros com o escândalo da irresponsabilidade fiscal de um governo incompetente e corrupto. O mercado financeiro aguardava o anúncio, mas acabou frustrado, o que repercutiu nos números financeiros, em especial do dólar e da Bolsa de Valores.
Certa de que o PLN 36/2014, que altera a meta de superávit primário e oficializa a irresponsabilidade fiscal, seria aprovado nesta quarta-feira (26), o que não aconteceu, a assessoria presidencial distribui à imprensa um comunicado informando que o anúncio da nova equipe econômica acontecerá amanhã, quinta-feira (27).
A incompetência do governo é tamanha, que no comunicado a assessoria de Dilma Rousseff informou que “não está prevista solenidade de posse”. Ora, se os ministros só começarão a trabalhar a partir de 1º de janeiro de 2015, quando estreia o novo desgoverno, não há como tomar posse de maneira antecipada em um cargo que por enquanto tem alguém ocupando. Na nota enviada aos jornalistas, a assessoria da presidente informa que os futuros ministros trabalharão durante o período de transição no Palácio do Planalto.
Depois de muitas consultas, alguns convites e inesperadas recusas, Dilma Rousseff decidiu que o próximo ministro da Fazenda, que ocupará a cadeira do já demitido Guido Mantega, é o ex-secretário do Tesouro Nacional, Joaquim Levy, que ainda integra o grupo Bradesco. Para o Ministério do Planejamento, no lugar de Miriam Belchior, foi convidado o ex-secretário-executivo da Fazenda, Nelson Barbosa. No Banco Central, que completa o tripé da equipe econômica, o economista Alexandre Tombini será mantido no cargo.
Nos últimos dias, Dilma sofre pressão por parte da cúpula do Partido dos Trabalhadores, que de chofre criticou duramente a indicação de Joaquim Levy para o Ministério da Fazenda, uma vez que o futuro ministro colaborou com o então presidenciável tucano Aécio Neves, derrotado nas urnas do segundo turno pela presidente da República. Aos petistas não importa a competência do escolhido para ocupar a pasta da Fazenda, mas suas ligações políticas e ideológicas, até porque o PT está interessado em implantar definitivamente no Brasil um projeto totalitarista de poder, semelhante ao que derrete a democracia da combalida Venezuela.
É importante lembrar que os próximos ministros da equipe econômica enfrentarão enormes dificuldades para recolocar o País nos trilhos do crescimento, pois a última palavra sobre o tema é sempre de Dilma Rousseff, uma economista que, às custas da penúria dos brasileiros, teve quatro anos para exibir sua incompetência. Ademais, a situação da economia brasileira é sabidamente crítica, sendo que reverter a crise só será possível a partir de um cenário de recessão, mesmo que produzida artificialmente. O desgoverno petista rechaça essa possibilidade, mas em termos técnicos é a saída mais crível. Qualquer alternativa será o mesmo que atirar no escuro.
Certa de que o PLN 36/2014, que altera a meta de superávit primário e oficializa a irresponsabilidade fiscal, seria aprovado nesta quarta-feira (26), o que não aconteceu, a assessoria presidencial distribui à imprensa um comunicado informando que o anúncio da nova equipe econômica acontecerá amanhã, quinta-feira (27).
A incompetência do governo é tamanha, que no comunicado a assessoria de Dilma Rousseff informou que “não está prevista solenidade de posse”. Ora, se os ministros só começarão a trabalhar a partir de 1º de janeiro de 2015, quando estreia o novo desgoverno, não há como tomar posse de maneira antecipada em um cargo que por enquanto tem alguém ocupando. Na nota enviada aos jornalistas, a assessoria da presidente informa que os futuros ministros trabalharão durante o período de transição no Palácio do Planalto.
Depois de muitas consultas, alguns convites e inesperadas recusas, Dilma Rousseff decidiu que o próximo ministro da Fazenda, que ocupará a cadeira do já demitido Guido Mantega, é o ex-secretário do Tesouro Nacional, Joaquim Levy, que ainda integra o grupo Bradesco. Para o Ministério do Planejamento, no lugar de Miriam Belchior, foi convidado o ex-secretário-executivo da Fazenda, Nelson Barbosa. No Banco Central, que completa o tripé da equipe econômica, o economista Alexandre Tombini será mantido no cargo.
Nos últimos dias, Dilma sofre pressão por parte da cúpula do Partido dos Trabalhadores, que de chofre criticou duramente a indicação de Joaquim Levy para o Ministério da Fazenda, uma vez que o futuro ministro colaborou com o então presidenciável tucano Aécio Neves, derrotado nas urnas do segundo turno pela presidente da República. Aos petistas não importa a competência do escolhido para ocupar a pasta da Fazenda, mas suas ligações políticas e ideológicas, até porque o PT está interessado em implantar definitivamente no Brasil um projeto totalitarista de poder, semelhante ao que derrete a democracia da combalida Venezuela.
É importante lembrar que os próximos ministros da equipe econômica enfrentarão enormes dificuldades para recolocar o País nos trilhos do crescimento, pois a última palavra sobre o tema é sempre de Dilma Rousseff, uma economista que, às custas da penúria dos brasileiros, teve quatro anos para exibir sua incompetência. Ademais, a situação da economia brasileira é sabidamente crítica, sendo que reverter a crise só será possível a partir de um cenário de recessão, mesmo que produzida artificialmente. O desgoverno petista rechaça essa possibilidade, mas em termos técnicos é a saída mais crível. Qualquer alternativa será o mesmo que atirar no escuro.
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