Por: Valéria de Oliveira
O deputado Roberto Freire (SP), presidente nacional do PPS, acusou a presidente Dilma Rousseff de usar de práticas da ditadura militar para aprovar matérias de seu interesse no Congresso Nacional. A afirmação foi feita durante sessão do Congresso, nesta terça-feira (25), marcada com o objetivo de mudar a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) de 2014 e livrar a presidente de incorrer em crime de responsabilidade por não ter obedecido a Lei de Responsabilidade Fiscal.
Dirigindo-se ao senador Renan Calheiros (PMDB-AL), que presidia a sessão, Freire disse que o parlamentar estava se prestando a um papel que um dia o senador Nilo Coelho, que também ocupava a cadeira de presidente do Congresso, se recusou a desempenhar.
Assista ao vídeo:
“O governo militar mandou uma matéria para o Congresso e, por medo de perder a votação no Senado, resolveu obstruir a votação. Não havia quórum no plenário, mas a chapelaria estava lotada de senadores. O senador Nilo Coelho impedia a votação, como queria o Planalto, mas se sentiu acuado pelos colegas e desistiu da missão”, contou Freire.
Segundo o deputado, Nilo Coelho declarou no microfone que não era presidente de um partido, mas sim do Congresso. Em seguida, sofreu um enfarto.
Renan Calheiros fez o que o Palácio do Planalto queria: manobrou a votação de vetos, reunindo-os em bloco, para facilitar a aprovação de matéria que amplia as deduções de gastos com o PAC e as desonerações na LDO porque a presidente não conseguiu gastar menos do que arrecadou e infringiu a lei.
“Aquele episódio foi o início do fim da ditadura; já essa votação de hoje é o início do fim do governo Dilma e se configura em um dos episódios mais vergonhosos de que o Parlamento tem notícia”, afirmou Freire.
O deputado Roberto Freire (SP), presidente nacional do PPS, acusou a presidente Dilma Rousseff de usar de práticas da ditadura militar para aprovar matérias de seu interesse no Congresso Nacional. A afirmação foi feita durante sessão do Congresso, nesta terça-feira (25), marcada com o objetivo de mudar a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) de 2014 e livrar a presidente de incorrer em crime de responsabilidade por não ter obedecido a Lei de Responsabilidade Fiscal.
Dirigindo-se ao senador Renan Calheiros (PMDB-AL), que presidia a sessão, Freire disse que o parlamentar estava se prestando a um papel que um dia o senador Nilo Coelho, que também ocupava a cadeira de presidente do Congresso, se recusou a desempenhar.
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“O governo militar mandou uma matéria para o Congresso e, por medo de perder a votação no Senado, resolveu obstruir a votação. Não havia quórum no plenário, mas a chapelaria estava lotada de senadores. O senador Nilo Coelho impedia a votação, como queria o Planalto, mas se sentiu acuado pelos colegas e desistiu da missão”, contou Freire.
Segundo o deputado, Nilo Coelho declarou no microfone que não era presidente de um partido, mas sim do Congresso. Em seguida, sofreu um enfarto.
Renan Calheiros fez o que o Palácio do Planalto queria: manobrou a votação de vetos, reunindo-os em bloco, para facilitar a aprovação de matéria que amplia as deduções de gastos com o PAC e as desonerações na LDO porque a presidente não conseguiu gastar menos do que arrecadou e infringiu a lei.
“Aquele episódio foi o início do fim da ditadura; já essa votação de hoje é o início do fim do governo Dilma e se configura em um dos episódios mais vergonhosos de que o Parlamento tem notícia”, afirmou Freire.
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