A Polícia Federal tenta executar dois mandados de prisão nesta quinta-feira (27) de dois irmãos do ministro da Agricultura, Neri Geller, em uma operação para reprimir a venda ilegal de áreas de reforma agrária no Mato Grosso.
São eles Odair e Milton Geller. Segundo a Folha apurou, um estaria viajando e o outro ainda não foi localizado pela PF.
Estima-se que mil lotes da União estejam em situação ilegal. O prejuízo aos cofres públicos pode alcançar R$ 1 bilhão.
A operação, batizada de "Terra Prometida", cumpre 227 mandados judiciais: 52 de prisão preventiva, 146 de busca e apreensão, além de 29 medidas proibitivas.
Os mandados estão sendo cumpridos no Mato Grosso (nas cidades de Cuiabá, Várzea Grande, Nova Mutum, Diamantino, Lucas do Rio Verde, Itanhangá, Ipiranga do Norte, Sorriso, Tapurah e Campo Verde), Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Dentre os alvos há oito servidores públicos.
Estima-se que 80 fazendeiros estejam envolvidos no esquema.
Márcia Ribeiro/Folhapress
O ministro da Agricultura, Neri Geller, discursa na abertura da 21ª Agrishow em Ribeirão Preto
Segundo investigação da PF, o esquema era composto por um grupo de fazendeiros, empresários e grupos do agronegócio, que compravam a baixo preço áreas destinadas à reforma agrária.
Ainda de acordo com a PF, essas transações eram realizadas de forma coercitiva, com uso de força física e armas.
O esquema contaria com a ajuda de servidores do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), integrantes de entidades de classe, servidores de Câmaras de Vereadores e de prefeituras.
Os responsáveis poderão responder pelos crimes de invasão de terras da União, contra o meio ambiente, falsidade documental, estelionato e corrupção ativa e passiva. As penas podem chegar a até 12 anos de reclusão.
O nome da Operação "Terra Prometida" remete à promessa de terras feita por Deus ao povo escolhido.
São eles Odair e Milton Geller. Segundo a Folha apurou, um estaria viajando e o outro ainda não foi localizado pela PF.
Estima-se que mil lotes da União estejam em situação ilegal. O prejuízo aos cofres públicos pode alcançar R$ 1 bilhão.
A operação, batizada de "Terra Prometida", cumpre 227 mandados judiciais: 52 de prisão preventiva, 146 de busca e apreensão, além de 29 medidas proibitivas.
Os mandados estão sendo cumpridos no Mato Grosso (nas cidades de Cuiabá, Várzea Grande, Nova Mutum, Diamantino, Lucas do Rio Verde, Itanhangá, Ipiranga do Norte, Sorriso, Tapurah e Campo Verde), Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Dentre os alvos há oito servidores públicos.
Estima-se que 80 fazendeiros estejam envolvidos no esquema.
Márcia Ribeiro/Folhapress
O ministro da Agricultura, Neri Geller, discursa na abertura da 21ª Agrishow em Ribeirão Preto
Segundo investigação da PF, o esquema era composto por um grupo de fazendeiros, empresários e grupos do agronegócio, que compravam a baixo preço áreas destinadas à reforma agrária.
Ainda de acordo com a PF, essas transações eram realizadas de forma coercitiva, com uso de força física e armas.
O esquema contaria com a ajuda de servidores do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), integrantes de entidades de classe, servidores de Câmaras de Vereadores e de prefeituras.
Os responsáveis poderão responder pelos crimes de invasão de terras da União, contra o meio ambiente, falsidade documental, estelionato e corrupção ativa e passiva. As penas podem chegar a até 12 anos de reclusão.
O nome da Operação "Terra Prometida" remete à promessa de terras feita por Deus ao povo escolhido.
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