Autoridades da Indonésia acreditam que avião da AirAsia desaparecido caiu no mar Aeronave transportava 155 passageiros, incluindo 16 crianças e um bebê, e uma tripulação de dois pilotos, um mecânico e quatro comissários de bordo
O avião da AirAsia que desapareceu neste domingo em território da Indonésia com 162 pessoas a bordo provavelmente caiu no mar próximo à ilha de Belitung, entre Sumatra e Bornéu, indicaram fontes da Agência Nacional de Busca e Resgate. Um funcionário da agência disse ao jornal indonésio Jakarta Post que as autoridades acreditam que o Airbus 320-200 caiu no mar a 03.22.46 latitude sul e 108.50.07 longitude leste. Esse ponto está entre 148 e 185 quilômetros da ilha de Balitung.
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Embora circulem na imprensa indonésia informações de que pelo menos um objeto que poderia ser um destroço da aeronave tenha sido localizado, as autoridades do país não confirmaram nem desmentiram a informação. O avião da companhia aérea de baixo custo malaia AirAsia, voo QZ-8501, decolou de Surabaia, em Java, às 5h20 (hora local) e deveria chegar em Cingapura às 8h30 (local, 22h30 em Brasília).
Um porta-voz do Ministério de Transporte da Indonésia indicou que o piloto do avião, que voava a cerca de 32 mil pés de altura (9,76 quilômetros), pediu permissão para subir até os 38 mil (11,59 quilômetros) às 6h12. A aeronave transportava 155 passageiros, incluindo 16 crianças e um bebê, e uma tripulação de dois pilotos, um mecânico e quatro comissários de bordo.
"A aeronave estava na rota do plano de voo apresentado e estava solicitando desvio de rota devido ao tempo antes da comunicação com a aeronave ter sido perdida", disse a companhia em comunicado. Não houve sinal de socorro enviado, disse o diretor de transporte aéreo do Ministério dos Transportes da Indonésia, Joko Muryo Atmodjo.
A AirAsia informou que os passageiros eram 156 indonésios, três coreanos, um francês, um malaio e um cingapuriano. Um Boeing da Força Aérea da Indonésia, três helicópteros e seis navios participam das operações de rastreamento, e Cingapura ajuda com outro avião, um C130.
A Indonésia, arquipélago de 17.000 ilhas muito dependente do transporte aéreo, apresenta um dos piores balanços da Ásia em matéria de segurança aérea. A AirAsia, um cliente importante da Airbus e a maior companhia de baixo custo do sudeste da Ásia, foi criada há vinte anos e relançada posteriormente por um ex-dirigente da Time Warner, Tony Fernandes.
O fabricante aeronáutico europeu Airbus disse neste domingo que o avião A320-200 da AirAsia desaparecido na Indonésia saiu de fábrica em outubro de 2008 e tinha acumulado cerca de 23 mil horas de voo. O aparelho da companhia AirAsia, MSN 3648 registrado como PK-AXC, é equipado com motores CFM 56-5B, e tinha realizado ao redor de 13.600 voos desde que finalizou sua montagem há pouco mais de seis anos, informou a Airbus em comunicado.
Um ano duro — O ano de 2014 tem sido particularmente duro para companhias asiáticas de aviação. No dia 8 de março, um Boeing 777-200 da Malaysia Airlines desapareceu pouco depois de sua decolagem de Kuala Lumpur, com 239 pessoas a bordo. A aeronave, que ainda não foi encontrada, teria caído no sul do Oceano Índico por falta de combustível. Quatro meses depois, em 17 de julho, outro Boeing 777 da mesma empresa caiu com seus 298 ocupantes no território controlado pelos separatistas pró-russos no leste da Ucrânia, onde enfrentam o exército desta ex-república soviética.
(Com agências EFE, AFP e Reuters)
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Embora circulem na imprensa indonésia informações de que pelo menos um objeto que poderia ser um destroço da aeronave tenha sido localizado, as autoridades do país não confirmaram nem desmentiram a informação. O avião da companhia aérea de baixo custo malaia AirAsia, voo QZ-8501, decolou de Surabaia, em Java, às 5h20 (hora local) e deveria chegar em Cingapura às 8h30 (local, 22h30 em Brasília).
Um porta-voz do Ministério de Transporte da Indonésia indicou que o piloto do avião, que voava a cerca de 32 mil pés de altura (9,76 quilômetros), pediu permissão para subir até os 38 mil (11,59 quilômetros) às 6h12. A aeronave transportava 155 passageiros, incluindo 16 crianças e um bebê, e uma tripulação de dois pilotos, um mecânico e quatro comissários de bordo.
"A aeronave estava na rota do plano de voo apresentado e estava solicitando desvio de rota devido ao tempo antes da comunicação com a aeronave ter sido perdida", disse a companhia em comunicado. Não houve sinal de socorro enviado, disse o diretor de transporte aéreo do Ministério dos Transportes da Indonésia, Joko Muryo Atmodjo.
A AirAsia informou que os passageiros eram 156 indonésios, três coreanos, um francês, um malaio e um cingapuriano. Um Boeing da Força Aérea da Indonésia, três helicópteros e seis navios participam das operações de rastreamento, e Cingapura ajuda com outro avião, um C130.
A Indonésia, arquipélago de 17.000 ilhas muito dependente do transporte aéreo, apresenta um dos piores balanços da Ásia em matéria de segurança aérea. A AirAsia, um cliente importante da Airbus e a maior companhia de baixo custo do sudeste da Ásia, foi criada há vinte anos e relançada posteriormente por um ex-dirigente da Time Warner, Tony Fernandes.
O fabricante aeronáutico europeu Airbus disse neste domingo que o avião A320-200 da AirAsia desaparecido na Indonésia saiu de fábrica em outubro de 2008 e tinha acumulado cerca de 23 mil horas de voo. O aparelho da companhia AirAsia, MSN 3648 registrado como PK-AXC, é equipado com motores CFM 56-5B, e tinha realizado ao redor de 13.600 voos desde que finalizou sua montagem há pouco mais de seis anos, informou a Airbus em comunicado.
Um ano duro — O ano de 2014 tem sido particularmente duro para companhias asiáticas de aviação. No dia 8 de março, um Boeing 777-200 da Malaysia Airlines desapareceu pouco depois de sua decolagem de Kuala Lumpur, com 239 pessoas a bordo. A aeronave, que ainda não foi encontrada, teria caído no sul do Oceano Índico por falta de combustível. Quatro meses depois, em 17 de julho, outro Boeing 777 da mesma empresa caiu com seus 298 ocupantes no território controlado pelos separatistas pró-russos no leste da Ucrânia, onde enfrentam o exército desta ex-república soviética.
(Com agências EFE, AFP e Reuters)
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