Brasil tem a maior carga tributária desde 2004, segundo Receita Federal Publicado em 24 de dezembro de 2014 por Marina Antunes
Consumidor sente o aumento da carga tributária direto no bolso. Isso resulta em perda do poder de compra, sintoma de economia que não está indo bem.
Os dados divulgados na sexta-feira (19) sobre quanto se paga de impostos no Brasil em relação ao tamanho da economia do país confirmam o que o bolso de todos nós já sentia: é a maior carga tributária desde 2004.
Na compra do supermercado, o valor do imposto está ali na nota: quase 20% do valor total.
“Mas não está discriminado produto por produto. É isso que é interessante, não o valor total. Apesar que o valor total já deixa a gente bem chateado”, diz Rose Guedes, produtora de eventos.
E, se a gente pegar o imposto por produto, a gente vê quanto o leão está mordendo no Natal: no preço do panetone, quase 35% é imposto; no espumante, 59%; e no videogame, 72%. “É um absurdo, um assalto”, desabafa o gerente comercial Arsenio de Gragish.
Assim, não é à toa que a carga tributária tem batido recorde. Em 2013, foi de quase 36%, um pouco maior do que no ano anterior, quando a carga tributária brasileira já era maior do que no Reino Unido, na Coreia do Sul, nos Estados Unidos e no Chile.
O consumidor sente o aumento da carga tributária direto no bolso. É ele quem paga os impostos que já vêm embutidos nos preços dos produtos e ainda tem o imposto de renda que é descontado direto dos salários. Isso somado a uma inflação alta, de mais de 6%, resulta em uma perda do poder de compra, um sintoma de uma economia que não vai bem.
Para Felipe Salto, especialista em conta públicas, existem dois motivos que forçaram o governo a aumentar os impostos.
“Por que isso cresce? Por dois motivos: ou porque o governo está precisando de mais recursos para conseguir exercer essas atividade ou porque a atividade econômica mostra um desempenho ruim. Nesse caso, é uma combinação das duas coisas, mas principalmente do segundo ponto”, explica Felipe Salto, especialista em contas públicas da consultoria Tendências.
Os dados divulgados na sexta-feira (19) sobre quanto se paga de impostos no Brasil em relação ao tamanho da economia do país confirmam o que o bolso de todos nós já sentia: é a maior carga tributária desde 2004.
Na compra do supermercado, o valor do imposto está ali na nota: quase 20% do valor total.
“Mas não está discriminado produto por produto. É isso que é interessante, não o valor total. Apesar que o valor total já deixa a gente bem chateado”, diz Rose Guedes, produtora de eventos.
E, se a gente pegar o imposto por produto, a gente vê quanto o leão está mordendo no Natal: no preço do panetone, quase 35% é imposto; no espumante, 59%; e no videogame, 72%. “É um absurdo, um assalto”, desabafa o gerente comercial Arsenio de Gragish.
Assim, não é à toa que a carga tributária tem batido recorde. Em 2013, foi de quase 36%, um pouco maior do que no ano anterior, quando a carga tributária brasileira já era maior do que no Reino Unido, na Coreia do Sul, nos Estados Unidos e no Chile.
O consumidor sente o aumento da carga tributária direto no bolso. É ele quem paga os impostos que já vêm embutidos nos preços dos produtos e ainda tem o imposto de renda que é descontado direto dos salários. Isso somado a uma inflação alta, de mais de 6%, resulta em uma perda do poder de compra, um sintoma de uma economia que não vai bem.
Para Felipe Salto, especialista em conta públicas, existem dois motivos que forçaram o governo a aumentar os impostos.
“Por que isso cresce? Por dois motivos: ou porque o governo está precisando de mais recursos para conseguir exercer essas atividade ou porque a atividade econômica mostra um desempenho ruim. Nesse caso, é uma combinação das duas coisas, mas principalmente do segundo ponto”, explica Felipe Salto, especialista em contas públicas da consultoria Tendências.
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