Matéria assinada pelo repórter Daniel Favero, publicada no site Terra.com, revela que em 2014 os gastos sigilosos feitos com cartões corporativos utilizados pela Presidência da República atingiram a maior cifra desde 2002. Os dados foram obtidos pelo repórter no Portal da Transparência do Governo Federal, e indicam que, neste ano, até 25 de novembro (dados disponíveis), os gastos secretos feitos por órgãos e secretarias diretamente vinculados à presidência somaram R$ 20,6 milhões, cifra 14,6% maior que o registrado em 2010, ano que atingiu o pico de despesas secretas até então. Segundo a matéria do site Terra, o total de gastos dos 16 órgãos e secretarias vinculados à Presidência da República com cartões corporativos em 2014 foi de pouco mais de R$ 21,2 milhões. Entretanto apenas 2,98% foi detalhado na internet, o restante foi categorizado como sigiloso: “informações protegidas por sigilo, nos termos da legislação, para garantia da segurança da sociedade e do Estado”. Essa é a justificativa para 97,2% do que foi gasto não ter sido divulgado. Cerca de 50% desse valor é de responsabilidade da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), que gastou pouco mais de R$ 10,5 milhões com cartão corporativo do governo federal, sem qualquer detalhamento nos sistemas públicos de transparência. As despesas da agência estão dentro do guarda
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