Professora da USP fala sobre empréstimo do BNDES à Cuba

Escândalo do BNDES pode ser 7 vezes maior do que Mensalão e Petrolão juntos

R$ 500 bilhões – Esse é o valor que pode ser apurado no que pode ser o maior escândalo da história política e financeira do Brasil.
Em meio à escândalos que abalaram o país como o Mensalão e atualmente o Petrolão, nada se compara, nem de perto, ao que pode ser encontrado em investigações do BNDES. Essa é a afirmativa do procurador federal Hélio Telho Corrêia Filho, um dos mais avassaladores e mais temidos pelos corruptos daquele estado.
De fato “caminhões de dinheiro” tem sido despejados pelo governo brasileiro à governos ditadores, como Cuba, Venezuela e outros amigos do governo petista.
Vale lembrar da entrevista  da professora universitária da USP Maria Estela Bastos à TV Record, em que a professora deixou claro que o dinheiro que o governo tem mandado pra fora é motivo mais do que justificável para IMPEACHMENT dado a inconstitucionalidade de tais empréstimos.
Veja trecho da entrevista procurador federal Hélio Telho Corrêia Filho ao site goiano OPÇÂO e logo abaixo vídeo contendo a entrevista de Maria Estela sobre a inconstitucionalidade dos empréstimos do BNDES à governos “mui amigos” do PT
Cezar Santos do site Opção pergunta ao procurador — O sr. diz que surpreende que as coisas tenham crescido. A coisa não cresceu dentro da Petrobrás justamente porque o “status quo” de poder instalado na República hoje está profundamente implicado e isso serve para financiar o partido do governo e seus aliados privilegiados?
Procurador Respode - Se o sistema favorece a prática da corrupção, ela vai florescer. E tenho repetido: este ainda não é o maior escândalo que vamos ver. Ainda vamos ter um escândalo maior do que esse. E digo até qual: será no BNDES. Por que sei disso? Estou fazendo investigações, ouvindo escutas telefônicas? Não. Mas é que as coisas são óbvias demais. A corrupção floresce em ambientes onde há muito dinheiro, nenhum controle, muito sigilo e impunidade total. O BNDES está alavancando com mais de R$ 500 bilhões do Tesouro Nacional, fazendo empréstimos a juros subsidiados. Mas não sabemos para quem, quanto foi para cada um e nem quais são as garantias. Por quê? Porque alegam sigilo bancário e, assim, nós não podemos ter acesso. Ou seja, a CGU [Controladoria-Geral da União] não fiscaliza, o TCU [Tribunal de Contas da União] não consegue fiscalizar, o Ministério Público Federal não tem acesso. Ninguém tem acesso. É claro que esse dinheiro está sendo desviado (enfático). É claro que isso é uma cultura para a corrupção. Tudo isso é muito óbvio. Quando conseguirmos abrir a caixa preta do BNDES, a “petropina” vai parecer troco de pinga. Se na “petropina” tinha obra em torno de R$ 70 bilhões em contratos, no BNDES há R$ 500 bilhões, sete vezes mais. Só que na Petrobrás havia o TCU investigando e denunciando fraudes e superfaturamentos, há muito tempo. Mas no BNDES nós não temos nada, não sabemos nada.

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