Fracasso total: Coalizão para Reforma Política, encabeçada por CNBB, não consegue nem metade das assinaturas pretendidas
Por CNBB: No dia Nacional de Mobilização contra a Constitucionalização da Corrupção, mais de duas mil pessoas participaram de ato cultural e caminhada em favor da Reforma Política Democrática. O evento, organizado pela Coalizão pela Reforma Política Democrática e Eleições Limpas, ocorreu nesta quarta-feira, 20, em Brasília, às 9h.
A caminhada iniciou em frente à catedral metropolitana e seguiu até o Congresso Nacional, para a entrega das assinaturas já coletadas, em favor da Reforma Política Democrática. Ao todo, foram entregues 630.089 assinaturas (entre físicas e eletrônicas). A coleta continua, com a meta de alcançar 1,5 milhão de assinaturas.
“Jamais perderemos a esperança”, afirma o bispo auxiliar de Belo Horizonte (MG) e presidente da Comissão para Acompanhamento da Reforma Política da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Joaquim Mol. “Que este Congresso Nacional veja que as mais de 600 mil assinaturas representam a vontade do povo brasileiro em mudar. A democracia brasileira só tem como avançar se as empresas forem extirpadas de vez da política”, pontua dom Joaquim.
Iniciativa popular
O Projeto de Lei de Iniciativa Popular proposto pela Coalizão pela Reforma Política Democrática e Eleições Limpas foi lançado em setembro de 2013. Trata-se de uma iniciativa popular em prol do fortalecimento dos mecanismos de democracia direta, com a participação de mais de 100 entidades da sociedade civil, entre elas a CNBB e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
O Projeto de Reforma Política cobra medidas urgentes, como: 1) afastar a influência do poder econômico das eleições, proibindo a doação de empresas; (2) reformular o sistema político, incluindo a questão de gênero, e estimular a participação dos grupos sub-representados; (3) viabilizar a regulamentação do artigo 14 da Constituição, em favor da democracia direta; (4) melhorar o sistema político partidário, aumentando a participação de militantes e filiados em torno de um programa político; (5) promover a fidelidade partidária programática.
Com informações e foto da assessoria de imprensa da Coalizão.
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