Todos sabíamos que Lui\ Fachin iria puxar a sardinha para o lado do PT quando chegasse ao STF (onde ele acabou de tomar posse). Surpreende que ele nem mesmo esperou sentar na cadeira de ministro para começar a advogar pelo partidão. Observe a declaração abaixo:
Eu entendo que ela [delação premiada] é um indício de prova, ou seja, ela corresponde a um indício que colabora para a formação probatória. Portanto, ela precisa ser seculada por outra prova idônea pertinente e contundente, que são as características que num processo a gente tipifica como uma prova para permitir o julgamento e apenhamento de quem tenha cometido alguma infração criminal.
O ingênuo, o aparlermado, o desonesto ou o sonso (ou uma mistura de todos) poderia dizer: “Mas isso que ele disse está certo!”. Falso. A observação dele contém, de forma implícita, a observação de que outras pessoas teriam dito que “delação é única prova”, o que é mentira deslavada. Uma das técnicas mais desonestas e sutis para se mentir é dar uma explicação pública fingindo que ela é discordante do que outras partes têm dito. Foi exatamente este o truque de Fachin.
Logo no primeiro dia, ele já demonstra que sua retórica é mais desonesta do que a de Toffoli. E isto não significa pouca coisa em termos de baixaria…
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