Eduardo Cunha desmascara OAB e seu presidente petista

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, desmascarou a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que eu chamo de Ordem dos Amigos do Brahma, e seu presidente petista, Marcus Vinicius Coêlho, após a divulgação de uma pesquisa encomendada pela entidade ao Datafolha.
Ela aponta que 74% dos entrevistados são contrários ao financiamento empresarial de partidos e políticos, como se isto quisesse dizer que são a favor do financiamento público. Na verdade, eles simplesmente responderam: “Você é a favor ou contra que empresas privadas possam financiar as campanhas de partidos?”
Dinheiro para políticos? Claro que o povo dirá que não.
Eu já mostrei aqui e aqui que a função da OAB é produzir manchetes a favor do PT – e a dos 74% é apenas mais uma.
Cunha, que é favorável ao financiamento privado, soltou o verbo:
“Eu não vi essa pesquisa e tem que ver como foi feita a pergunta. Pelo que vi até agora ninguém da população quer gastar o dinheiro que pode ir para a saúde, para a educação, ir para campanha política. Eu não vi uma pesquisa até hoje que dissesse isso.”
“A OAB não tem muita credibilidade há muito tempo. As minhas críticas à OAB são constantes.”
“A credibilidade deles, que não têm eleição direta, que não prestam contas como autarquia que eles são, esse roubo do exame da Ordem, com aqueles que não conseguem ter o direito a exercer a profissão pela qual eles prestaram vestibular, exerceram a faculdade e se formaram, a OAB tem uma série de questionamentos.”
“A OAB é um cartel, é um cartel de uma eleição indireta, de uma série de poder feito com movimento de milhões sem fiscalização. Então, a OAB tem que ser questionada em muitos pontos dela, a OAB precisa ser mais transparente.”
Cunha ainda criticou Coêlho por ele ter se manifestado contra a redução da maioridade penal e por ser próximo ao deputado petista Alessandro Molon (PT-RJ), que deve questionar no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta semana a sessão em que a redução foi aprovada.
“Se você pegar os folhetos de campanha pela eleição do Molon no Rio de Janeiro, ele (Coêlho) faz parte dos folhetos de campanha do Molon. Ele é um agente do Molon, é um apoiador do Molon.”
Não é necessário pegar os folhetos.

Comentários