Um dos convidados mais aguardados do evento promovido em São Paulo pela revista The Economist, o juiz Sérgio Moro foi aplaudido de pé pela plateia, formada em sua maioria por empresários.
Sua chegada desviou, inclusive, a atenção da audiência, que acompanhava uma mesa redonda sobre a crise hídrica em São Paulo.
Ele foi sabatinado pelo editor para América Latina da revista inglesa, Michael Reid, sobre os escândalos de corrupção do Brasil.
No evento, o juiz federal Sergio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato na primeira instância, disse que a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de fatiar parte das ações penais do caso “não afeta o desenvolvimento” da parte do caso que continua em Curitiba, sob jurisdição dele.
“O Supremo teve as suas razões jurídicas para proferir sua decisão. O Direito não é como matemática. Não existe apenas uma resposta certa para todo caso. Pode-se eventualmente discordar das razões jurídicas, mas isso não afeta o desenvolvimento do remanescente do caso, que continua em Curitiba”, disse Moro, que participou de painel em um fórum organizado pela revista britânica The Economist, que discute os desafios políticos no Brasil, em São Paulo.
“Na minha compreensão jurídica, os fatos, entre eles havia uma conexão que permitia, na nossa lei, que Curitiba tivesse jurisdição. Em relação ao fato paralelo, que envolvia supostos desvios no Ministério do Planejamento, o Supremo entendeu que não havia conexão forte com o caso da Petrobras e acabou remetendo
Informações do radar On Line e G1
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