Turquia está em desacordo com os aliados da OTAN sobre o papel dos curdos na luta contra o Estado Islâmico.
O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, prometeu "fazer tudo o que é necessário" para fazer os curdos pararem de declarar a sua autonomia na cidade fronteiriça síria de Tel Abyad.
Os avanços na procura da autonomia feitos por curdos sírios, liderados pelo Partido União Democrática (PYD), têm irritado Ancara, que vê esses planos dos curdos como uma ameaça à segurança nacional da Turquia e diz que poderia semear o separatismo entre os curdos turcos.
Anteriormente a Turquia atacou as forças dos curdos sírios chamados Unidades de Proteção Popular (YPG) várias vezes, depois de que eles ignoraram as ordens de Ancara para não atravessar a zona ocidental do rio Eufrates. Os lutadores YPG e seus aliados curdos peshmerga no norte do Iraque têm desempenhado um papel importante na luta contra o Estado Islâmico.
À luz do seu fracasso em encontrar parceiros na Síria para combater o Estado Islâmico, Frente al-Nusra e outras organizações terroristas, os EUA tem procurado trabalhar em conjunto com as forças armadas dos curdos (YPG). General aposentado John Allen disse, perante o Comitê das Relações Exteriores do Senado em Washington para a estratégia dos EUA no Oriente Médio, que os EUA estavam em um "processo muito delicado diplomático" tentando trabalhar com a Turquia e a YPG ao mesmo tempo.
No entanto, Erdogan culpou o Partido União Democrática (PYD) da realização de "limpeza étnica" na região, dizendo que o apoio ocidental para as milícias curdas da Síria equivale a apoiar o terrorismo.
"A Turquia é determinada lutar contra qualquer coisa que nos ameaça ao longo da fronteira com a Síria, dentro ou fora dela", disse Erdogan.
As declarações foram feitas como a Turquia lançou uma campanha militar de duas frentes contra o grupo terrorista Estado Islâmico na Síria e contra o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK, proibido na Turquia) no norte do Iraque.
A campanha militar turca contra as posições do Estado Islâmico e PKK começou depois do atentado na cidade fronteiriça turca de Suruc que matou 32 pessoas e feriu mais de 100, e o assassinato de dois policiais no sul da cidade de Ceylanpinar.
O Estado Islâmico tomou responsabilidade pelo atentado em Suruc. O PKK reivindicou a responsabilidade pelas mortes dos policiais turcos em Ceylanpinar, dizendo que os policiais haviam apoiado o grupo.
Fonte: Sputnik.
O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, prometeu "fazer tudo o que é necessário" para fazer os curdos pararem de declarar a sua autonomia na cidade fronteiriça síria de Tel Abyad.
Os avanços na procura da autonomia feitos por curdos sírios, liderados pelo Partido União Democrática (PYD), têm irritado Ancara, que vê esses planos dos curdos como uma ameaça à segurança nacional da Turquia e diz que poderia semear o separatismo entre os curdos turcos.
Anteriormente a Turquia atacou as forças dos curdos sírios chamados Unidades de Proteção Popular (YPG) várias vezes, depois de que eles ignoraram as ordens de Ancara para não atravessar a zona ocidental do rio Eufrates. Os lutadores YPG e seus aliados curdos peshmerga no norte do Iraque têm desempenhado um papel importante na luta contra o Estado Islâmico.
À luz do seu fracasso em encontrar parceiros na Síria para combater o Estado Islâmico, Frente al-Nusra e outras organizações terroristas, os EUA tem procurado trabalhar em conjunto com as forças armadas dos curdos (YPG). General aposentado John Allen disse, perante o Comitê das Relações Exteriores do Senado em Washington para a estratégia dos EUA no Oriente Médio, que os EUA estavam em um "processo muito delicado diplomático" tentando trabalhar com a Turquia e a YPG ao mesmo tempo.
No entanto, Erdogan culpou o Partido União Democrática (PYD) da realização de "limpeza étnica" na região, dizendo que o apoio ocidental para as milícias curdas da Síria equivale a apoiar o terrorismo.
"A Turquia é determinada lutar contra qualquer coisa que nos ameaça ao longo da fronteira com a Síria, dentro ou fora dela", disse Erdogan.
As declarações foram feitas como a Turquia lançou uma campanha militar de duas frentes contra o grupo terrorista Estado Islâmico na Síria e contra o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK, proibido na Turquia) no norte do Iraque.
A campanha militar turca contra as posições do Estado Islâmico e PKK começou depois do atentado na cidade fronteiriça turca de Suruc que matou 32 pessoas e feriu mais de 100, e o assassinato de dois policiais no sul da cidade de Ceylanpinar.
O Estado Islâmico tomou responsabilidade pelo atentado em Suruc. O PKK reivindicou a responsabilidade pelas mortes dos policiais turcos em Ceylanpinar, dizendo que os policiais haviam apoiado o grupo.
Fonte: Sputnik.
Comentários