13/12/2013 17h23 - Atualizado em 13/12/2013 17h42 MP-AC repudia falsa notícia sobre morte de promotora do caso Telexfree Publicação foi compartilhada por usuários do Facebook nesta quinta (12). Ministério Público do Acre requisitou abertura de investigação criminal.

A divulgação de uma falsa notícia no Facebook levou o  Ministério Público do Acre a divulgar nota de repúdio nesta sexta-feira (13). Uma publicação compartilhada por usuários da rede social anunciava, com imagens de uma mulher mutilada, que a promotora de justiça Alessandra Marques havia sido encontrada morta e associava o suposto crime de homicídio ao casoTelexfree.
“Promotora Alessandra Marques, depois de ter recebido dezenas de ameaças de morte, é encontrada morta”, diz a publicação. Interpretando como ameaça ao Ministério Público, que denunciou a empresa por suspeita de atuar sob esquema de pirâmide financeira, o órgão requisitou a abertura de investigação criminal para apurar a autoria da publicação e tomar as medidas cabíveis.
"O Ministério Público repudia atos manifestados com tamanha torpeza, que outra finalidade não tem senão tentar coagir e intimidar os membros da Instituição no seu relevante desafio de defender os interesses da sociedade. Ao mesmo tempo esclarece que a atuação do Ministério Público é impessoal, una e indivisível, e que a ameaça a um de seus membros atinge a todos os integrantes da Instituição", diz a nota oficial do MP-AC, assinada pela Procuradora-Geral de Justiça, Patrícia Rêgo.
A nota de repúdio diz ainda que a publicação faz referência a um termo pejorativo utilizado por um dos divulgadores da empresa Telexfree, impedida pela justiça de atuar no Brasil, para agredir a promotora Alessandra verbalmente após uma audiência de conciliação realizada no dia 14 de novembro de 2013. Na ocasião, o homem foi preso por desacato.
"Em face da gravidade do fato de que aqui se trata, o Ministério Público conclama a todos os seus membros a se manterem unidos em torno dos ideais que norteiam a instituição, e que não se deixem intimidar por nenhum tipo de ameaça", finaliza a nota.
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