Mídias sociais registram explosão de rejeição a Marina. Jeitão de sonsa esperta pode ser o motivo Abr 24 r César Weis

Cientistas políticos que estão tabulando dados coletados em mídias sociais estão espantados com a explosão de rejeição registrada pela ex-senadora e ex-ministra de Lula, que disputou a eleição presidencial em 2014 pelo PSB, Marina Silva (Rede).
Não estão muito claro os motivos que levam os usuários dessas mídias a rejeitarem Marina, que não está no foco dos escândalos que estão abalando os alicerces do PT. Uma possibilidade é que a postura de excessiva esperteza (“falsa sonsa”) segundo expressão usada especialmente no Facebook, estaria sendo vítima de seu oportunismo excessivo.
Marina, que aparece em primeiro lugar na Paraná Pesquisas, e em segundo no Datafolha (seguida de Lula), entre os possíveis candidatos a presidente, começou a pregar eleições presidenciais já. Uma estratégia que foi repudiada por boa parte dos eleitores que viram na manobra uma tática criada apenas para beneficiar a própria Marina.
Não ajudou nada a líder da Rede afirmar que “não sabia” se seria candidata a presidente. Também ajudou queimar muito o filme de Marina o fato da metade da bancada da Rede ter votado contra o impeachment na Câmara. Marina, que é conhecida pelo autoritarismo com que lida com seus liderados, disse que tais deputados não sofreriam nenhuma punição pois estavam exercendo seu livre arbítrio.

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