Recentemente, a imprensa brasileira se especializou em cobrir insultos contra personalidades, em especial se elas se encaixam em algum estereótipo tido pelo discurso esquerdista como minoria. O formato das reportagens parecem até mesmo seguir um padrão, dando visibilidade a agressões virtuais como que querendo provar um ponto. É quando o país volta a discutir alguns dos temas mais polêmicos, como racismo, homofobia, xenofobia e machismo.
Neste 30 de agosto, o microfone foi aberto para que a criminalista Janaína Paschoal fosse ao plenário do Senado defender o impeachment de Dilma Rousseff. A fala dela foi histórica, porque destruiu todos os argumentos apresentados pela defesa da petista. E por demais simbólica: era uma cidadã comum derrubando a pessoa mais poderosa do país.
A militância petista, claro, se enfureceu e encheu as redes sociais de comentários machistas e misóginos, algo que não chega a ser surpresa para quem já se convenceu que o petismo não passava de um bando de lobos fantasiados de peles de cordeiro. Mas o silêncio da imprensa a respeito das agressões é ensurdecedor. Será que não notaram? Ou está liberado ser misógino e machista quando se vota no PT?
As postagens continuam no Twitter até o momento da redação deste texto. Mas o Implicante selecionou algumas que republica mais abaixo com a devida censura aos palavrões ou mesmo aos autores dos impropérios – não queremos dar mais palco a eles.
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